Incômodos: para quem ainda vier a me amar!

A celebração da diferença

O que acontece comigo é que estou em plena guerra,
estou lutando.
Desenterrem minhas armas e selem meus cavalos!
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O embate continua,
dentro de mim,
o respeito ao amor, ao sonho e à poesia desta humanidade que vos fala.
Aqui não seremos só palavras no papel ou apenas uma crença viva,
Seremos também, sim, uma crença vivida e
possuída de uma grande variedade de crenças-práticas, coexistentes dentro de nós.
E digo mais: nenhuma doutrina ou instituição humana destruirá o meu devir histórico e nem conseguirá determinar o eu-vida vivida, muito menos as minhas eu-crenças.
Posso coexistir,
posso coabitar com o uno e o verso e o reverso,
o universo,
com vocês, queridos humanos,
mas só me resta saber uma coisa: vocês podem coexistir e coabitar comigo?



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